Coral
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= a origem =
CORAL LUÍSA TODI

O Coral Luísa Todi foi fundado em 25 de outubro de 1961, por Maria Adelaide Rosado Pinto e Aurélio Lino da Conceição Fernandes, ressuscitando a tradição musical de Setúbal após o desaparecimento do Orfeão Cetóbriga. O coral se apresentou pela primeira vez em 30 de julho de 1963 e, desde então, tem mantido uma intensa atividade, atuando em várias regiões de Portugal e no estrangeiro, incluindo cidades na França, Espanha e Bélgica. Em Setúbal, além de realizar numerosos concertos, também organiza importantes eventos culturais.

Ao longo dos anos, o Coral Luísa Todi foi dirigido por diversos maestros, com destaque para Américo Vieira, Jorge Manzoni, Paulo Lourenço e Jorge Alves. Sua importância cultural é notável, sendo considerado um ex-libris de Setúbal. O coral gravou programas de rádio e televisão, bem como discos com repertórios variados, que incluem canções de Natal, peças clássicas e espirituais negros.

O repertório do coral abrange vários gêneros musicais, desde obras clássicas acompanhadas por orquestras até produções como "Porgy and Bess" de George Gershwin, musicais da Broadway, rock e fado. Recentemente, apresentou grandes produções como "Missa Étnica pela Paz" e "Rock em Coro", além de concertos como "Tributo à música portuguesa" e "Viva la Vida". Desde fevereiro de 2016, o Coral Luísa Todi é dirigido pelo Maestro Fernando Malão.

Biografia completa aqui

= a nossa =
FUNDAÇÃO

Após o desaparecimento do Orfeão Cetóbriga, nos anos 30, várias foram as tentativas de voltar a dotar Setúbal com um agrupamento polifónico, tentativas sucessivamente não concretizadas.

Em 23 de outubro de 1961, dois setubalenses, a Sr.ª D. Maria Adelaide Rosado Pinto (biografia aqui), Diretora da recém-criada Academia de Música e Belas Artes Luísa Todi e o Sr. Aurélio Lino da Conceição Fernandes (biografia aqui), elemento do antigo Orfeão Cetóbriga, encontraram-se mais uma vez na Av. 22 de dezembro, percurso que habitualmente faziam ao fim de cada dia e voltaram a falar da necessidade de se criar de novo um agrupamento polifónico em Setúbal. Entendendo que estava na hora e que não havia que esperar mais, decidiram iniciar contactos, nomeadamente na contratação de um Maestro.

No dia 25 de outubro de 1961, depois de contactado o futuro Maestro, Maria Adelaide Rosado Pinto, Aurélio Fernandes e o Prof. Américo Vieira, que fora convidado para dirigir o futuro Coral, reúnem-se na Academia de Música e Belas Artes Luísa Todi. Nesta data e nesta reunião é fundado o Coral Luísa Todi.

Seguiram-se os contactos para recrutamento de futuros coralistas e, em janeiro de 1962, acontecem os primeiros ensaios, nas instalações da Academia de Música e Belas Artes Luísa Todi.

= um pouco de história =
O porquê de um nome

Nos anos 20 e 30 do século passado existiu em Setúbal o Orfeão Cetóbriga que, na época, foi considerado um dos melhores agrupamentos do País. A morte prematura da filha do Maestro Rocha Pinto levou ao desaparecimento deste Orfeão.
Várias tentativas se fizeram depois para voltar a dotar Setúbal de um agrupamento polifónico, colocando-se sempre a questão de manter ou não o nome do Cetóbriga. No entendimento de Francisco Fernandes, antigo Presidente da Direção do Cetóbriga, não fazia sentido que o novo agrupamento mantivesse o nome, pois ia herdar uma enorme responsabilidade e sujeitar-se a comparações desnecessárias, sugerindo, então, que qualquer novo agrupamento polifónico criado devia adotar e por direito o nome da maior cantora setubalense, Luísa Todi.
Francisco Fernandes faleceu em 1976 e já não assistiu ao nascimento do Coral Luísa Todi, mas a sua sugestão marcou certamente a história da Instituição, pela responsabilidade de carregar consigo o nome da grande cantora, tendo hoje o Coral um percurso artístico com mais de 50 anos, de que todos nos orgulhamos, e tornando-se num ex-libris cultural da cidade que viu nascer Luísa Todi.

Nota: Esta referência histórica, à origem do nome do Coral Luísa Todi, foi feita pelo Dr. Luís Cabral Adão (*) no discurso de apresentação do Coral à Cidade, no Concerto de estreia, realizado em 30 de julho de 1963 no Cineteatro Luísa Todi.

(*) – Dr. Luís Cabral Adão – médico dentista e grande poeta, natural de Vila Flor mas radicado em Setúbal, a quem se deve a designação do Sado como “Rio Azul”

= a nossa =
VISÃO

Continuar a ser uma referência, como ex-libris cultural de Setúbal e duma região, contribuindo para a sua evolução e desenvolvimento cultural e da sua população, permitindo-lhe a fruição de música e espetáculos de qualidade, quer pela sua participação ativa em projetos musicais e artísticos a desenvolver, quer como simples espectadores.

Continuar a ser uma referência cultural de Setúbal
Contribuindo para o desenvolvimento cultural
Permitir a fruição de música e espetáculos de qualidade
Participação ativa em projetos musicais e artísticos
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= a nossa =
MISSÃO

Dar continuidade a um projeto de evolução artística programada, conducente a manter o Coral Luísa Todi como um Coro de grande qualidade artística que, sem perder a sua característica de agrupamento amador e eclético quanto à sua formação, apoie a sua qualidade na escolha criteriosa do seu repertório e na preparação dada pela Direção Artística.

Ser um polo de realização de atividades culturais na Cidade.

Continuar a organizar em Setúbal e a oferecer à Cidade Concertos que já fazem parte dos seus hábitos culturais.

Criar e desenvolver projetos de formação, vocacionados para o ensino artístico, nas suas diversas vertentes, conducentes ao desenvolvimento de competências e à descoberta de novos valores e assegurando, por outro lado, a continuidade do próprio Coral, como agrupamento e enquanto Instituição.

Dar especial atenção ao funcionamento dos Coros jovens da Instituição, como garante da continuidade do projeto Coral Luísa Todi.

Desenvolver o Conservatório de Artes do Coral Luísa Todi, tornando-o numa Escola do Ensino Artístico Especializado de qualidade reconhecida, na formação de artistas e de publico.

Criar, no interior da Instituição, outras atividades que dinamizem a vida associativa e cultural, dando especial ênfase à formação, como processo conducente à criação de novos públicos e públicos esclarecidos e assegurando, por outro lado, a continuidade das diversas atividades desenvolvidas no Coral Luísa Todi.

Tornar o Edifício Sede como polo de realização de atividades culturais em Setúbal.

Criar condições para o fortalecimento das relações entre o Coral e a Cidade e a sua população e para uma maior participação desta na vida e atividades do Coral.

Prosseguir um projeto de itinerância que dê continuidade a um processo de valorização cultural da imagem de Setúbal.

= um pouco de história =
Distinções

Em 8 de Abril de 1981, por despacho do então Primeiro Ministro, Dr. Francisco Pinto Balsemão, foi concedido ao Coral Luísa Todi o Estatuto de Instituição de Utilidade Pública, tendo a referida decisão sido publicada em Diário da República, II Série, nº 89, de 16 de abril de 1981.

Em 25 de Outubro de 1997, na Sessão Solene comemorativa do 36º Aniversário da fundação do Coral, foi entregue pelo Presidente da Câmara, Prof. Mata de Cáceres, a Medalha de Honra da Cidade de Setúbal, na Classe de Cultura, distinção que havia sido aprovada pela Câmara Municipal de Setúbal.